quinta-feira, 22 de outubro de 2009

LINKS E BIBLIOGRAFIA

LINKS EM INGLÊS


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THE AMERICAN JOURNAL OF CLINICAL NUTRITION
http://www.ajcn.org/

DR. KOOP - DIETS
http://www.drkoop.com/template.asp?page=searchResults&ap=93

DIETARY FIBER
http://www.ianr.unl.edu/pubs/foods/nf62.htm

(PIRÂMIDE PARA GUIA DE ALIMENTO) HOW MUCH ARE YOU EATING? [em PDF]
http://www.usda.gov/cnpp/Pubs/Brochures/hmaye-press.pdf

USDA - NUTRIENT DATA LABORATORY
http://www.nal.usda.gov/fnic/foodcomp/

FDA - CENTER FOR FOOD SAFETY AND APPLIED NUTRITION
http://www.nal.usda.gov/fnic/foodcomp/

THE PRATICAL GUIDE: IDENTIFICATION, EVALUETION, AND TREATMENT OF OVERWEIGHT AND OBESITY IN ADULTS [em PDF]
http://www.nhlbi.nih.gov/guidelines/obesity/prctgd_c.pdf

TABELA DE NUTRIENTES DOS ALIMENTOS [em PDF]
http://www.nal.usda.gov/fnic/foodcomp/Data/SR15/reports/sr15page.htm

(USDA) National Nutrient Database for Standard Reference
http://www.cfsan.fda.gov/~dms/wh-wght.html

INFORMATION ABOUT LOSING WEIGHT AND MAINTAINING A HEALTHY WEIGHT (FDA)

BIBLIOGRAFIA
Franco, G. Tabela de Composição Química dos Alimentos. 9ª Edição. S. Paulo. Editora Atheneu, 2002.

Costa, E. de A. Manual de Nutrientes. Prevenção das doenças através dos alimentos. Petrópolis. Editora Vozes, 2002.

Feltre, R. Química Orgânica. S. Paulo. Editora Moderna. Vol.3, 2000.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

ARTIGOS MÉDICOS

Artigo 1: CONDUTA RELATIVA AOS ADULTOS COM EXCESSO DE PESO E OBESIDADE
(Artigo de revisão) Autores: Noël, P. H. e Pugh, J. A. Revista: BMJ Vol. 325, 5 de outubro de 2002

Esses autores fazem referência ao artigo publicado pela Organização Mundial de Saúde em 1997 sobre o alarmante aumento da obesidade, nas décadas de 80 e 90, verificado em todo o mundo.
Dizem que essa epidemia não tem decrescido com as estratégias de tratamento, levando alguns profissionais da saúde a duvidarem de sua capacidade em ajudar os pacientes.
Tem havido ampla variação na conduta em relação aos pacientes com excesso de peso, e obesidade, na prática geral, na Inglaterra, e incerteza sobre qual tratamento foi mais eficaz.
As falhas desses tratamentos são conseqüência de: cepticismo sobre a eficácia do tratamento, falta de tempo, resistência dos pacientes às orientações, e falta de treino no aconselhamento e motivação dos pacientes para mudarem seus comportamentos.

Eles definem obesidade pelo método indireto da medida do índice de massa corporal. IMC = (peso em kg) dividido por (estatura em metro, ao quadrado).
Citam os índices fornecidos pela Organização Mundial de Saúde que caracterizam excesso de peso (IMC de 25.0 a 29.9) e obesidade (IMC igual ou superior a 30.0).

Ressaltam que o IMC, entretanto, não caracteriza, adequadamente, a distribuição da gordura corporal, já que o excesso de gordura intra-abdominal é um prognosticador de risco para a saúde. Para se ter idéia do volume de gordura visceral (intra-abdominal), mede-se a circunferência da cintura.
Há aumento de risco para a saúde quando a circunferência da cintura exceder 94 cm no homem e 80 cm na mulher.
Essas duas medidas devem ser, sistematicamente, monitoradas nos adultos para que se possa ter um controle do excesso de peso.

É de grande importância considerar a presença de várias doenças em pessoas com excesso de peso ou obesidade. Destacam-se o diabetes e as doenças cardiovasculares. A prevenção do excesso de peso e da obesidade, colaboram para a melhora dessas doenças ou para a prevenção.

Tratamentos para perder peso

São centrais para muitas estratégias redução de peso, a restrição de calorias e o aumento da atividade física.

Apesar de que muitos especialistas recomendam uma dieta alta em complexos de carboidratos (açucares contidos nas frutas e em alimentos, contrariamente ao uso de açúcar refinado), com restrição na gordura total e moderada em proteína, continuam a proliferar as dietas populares que são baixas em carboidratos e altas em proteínas e em gorduras.

Independentemente da composição nutricional, final, de sua dieta, os pacientes necessitam diminuir suas ingestões calórias para perder peso.

Tipicamente, a redução de 500 a 1000 kcal, ao dia, é necessária para produzir perda de peso no nível, recomendado, de 450 a 900 g por semana.

Profundas evidências mostram que a atividade física resulta em modesta perda de peso e aumenta o bom estado cardiovascular independentemente da perda de peso.

É reconhecido que a obesidade é uma condição crônica e que muitas pessoas tornam a engordar em um período de 5 anos.

Em um estudo de 3000 pacientes conseguiram manter uma perda média de 30 kg por tempo médio de 5.5 anos. Noventa por cento desses pacientes declararam que haviam tido insucessos, anteriores, com outras dietas.
Nesses pacientes, a estratégia comum para manter o peso foi o emprego de dieta com baixo teor de gordura e alto teor em carboidrato. Também mantinham autocontrole e atividade física regular.
Em média esses pacientes despendiam 2500-3300 kcal por semana, o que corresponde a cerca de 1 hora de atividade física moderada por dia.
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Artigo 2: A OBESIDADE EPIDÊMICA
The Obesity Epidemic: Prevention and Treatment of the Metabolic Syndrome CME Center - Medscape. Autores: Blackburn, G. L. e Bevis, L. C. September 18, 2003. [artigo original]

O escritório do US Surgeon General, nos Estados Unidos, relatou que o risco de excesso de peso ou de obesidade, logo causará tantas doenças e mortes como as causadas pelo cigarro.
Dados atuais mostram que 1 de 4 adultos, nos Estados Unidos, está obeso. Esse problema que custou ao país, no ano 2000, um gasto de 117 bilhões de dólares, é responsável por cerca de 300.000 mortes prematuras a cada ano.

O risco de morte, apesar de modesto até o índice de massa corporal (IMC) de 30, aumenta com o IMC maior.
O adulto obeso tem um aumento de risco de morte prematura de 50 a 100% em comparação com as pessoas que têm IMC de 20 a 25.
Entretanto, mesmo o excesso moderado de peso ( 4.5 a 9.0 kg para pessoas de estatura média) aumenta o risco de morte, particularmente entre adultos com idade entre 30 e 64 anos.

No mundo ocidental, um crescente número de pessoas reconhece que o excesso de peso e a obesidade, estão associadas com problemas de saúde como doença do coração e acidente vascular cerebral.

A pessoas, cada vez mais estão ficando cientes de que a nutrição tem um papel crucial na manutenção de boa saúde. Ao mesmo tempo, muitas pessoas com excesso de peso ou obesas não sabem que alimentos são melhores para sua nutrição e para a perda de peso. Eles também subestimam sua ingestão de energia e avaliam de modo errado a quantidade.
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Artigo 3: ATIVIDADE FÍSICA...
Autores: Pate, R. R.; Pratt, M.; Blair, S. N. e cols. Physical Activity and Public Health - A Recommendation from the Centers for Disease Control and Prevention and the American College of Sports Medicine. JAMA 1995;273:402-407

Recentemente, tem sido reforçada a evidência de que a atividade física, regular, está relacionada a uma série de benefícios de saúde física e mental.
Esse artigo focaliza a atividade física e os benefícios de saúde associados à atividade de intensidade moderada ou regular.

Algumas definições importantes:

Atividade física: qualquer movimento corporal produzido pelos músculos esqueléticos que resultam no gasto de energia.

Atividade física moderada: é a atividade que leva ao gasto de energia de 4 a 7 kcal/minuto, o que é equivalente ao caminhar rápido (ver outras atividades correspondentes nos exemplos abaixo).A atividade física está, estreitamente, relacionada ao exercício e à aptidão física, mas é distinta deles.

Exercício: é um subtipo de atividade física planejada, estruturada; é movimento corporal repetitivo feito para melhorar ou manter um ou mais componentes de aptidão física.

Aptidão física: é uma série de atributos que as pessoas têm, ou adquirem, relacionados à habilidade para desempenhar a atividade física.

Os estudos têm mostrado que os exercícios reduzem os fatores de risco das doenças cardiovasculares e de outros fatores relacionados à saúde, incluindo as taxas de lipídios no sangue, pressão sangüínea em repouso de pessoas com hipertensão limítrofe, percentagem da gordura corporal, tolerância à glicose e sensibilidade à insulina, densidade óssea, função de imunidade e função fisiológica.

As evidências científicas, claramente, demonstram que a atividade física de intensidade regular/moderada proporciona substanciais benefícios à saúde. Para tal atividade recomenda-se 30 minutos, ou mais, desse tipo de atividade durante vários dias, preferivelmente, em todos os dias da semana. Isso é suficiente para perder cerca de 200 calorias por dia.

Nos exemplos abaixo, apresentamos as diversas modalidades de atividade física e os correspondentes gastos de calorias:

Leve (<4 kcal/min): Caminhando lentamente (passeando), bicicleta ergomégrica, nadando com braçadas lentas, exercício condicionado, estiramento leve, pescando sentado, cuidados caseiros, carpete extenso, usando cortador de grama tipo carrinho, reparo caseiro, carpintaria.

Moderada/Regular ( 4-7 kcal/min): Caminhando energicamente, pedalando por prazer ou para transporte, nadando com esforço moderado, exercício condicionado, ginástica geral, tênis de mesa, pescando com arremesso (em pé), cuidados caseiros, limpeza geral, cortador de grama elétrico, reparo caseiro, pintura.

Intensa/Vigorosa (>7 kcal/min): Caminhando energicamente em ascensão ou com sobrecarga, pedalando rápido ou em corrida, nadando com braçadas rápidas ou estilo "crowl", exercício condicionado, escada ergométrica, tênis, pescando em correnteza, movendo móveis, cortador de grama manual.

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Artigo 4: DIETA COMBINADA REDUZ O MAU COLESTEROL
Robert Preidt. MONDAY, Dec. 2 (HealthScoutNews) 2002 ScoutNews, LLC. All rights reserved. Last updated 12/2/2002 [texto em inglês]

Um estudo canadense encontrou uma dieta com a combinação de vegetais, nozes, proteína de soja, aveia e cevada que pode diminuir o mau colesterol em 29%; uma redução que compete com os resultados de algumas drogas para o tratamento da elevação do colesterol sangüíneo.

Esse estudo foi publicado no número de dezembro da revista Metabolism.

Pesquisadores da Universidade de Toronto e do Hospital St. Michael mediram os níveis de colesterol de 13 pessoas que receberam a dieta combinada por um mês. A dieta incluiu os vegetais: brócolis, cenoura, pimentão vermelho, tomate, cebola, couve-flor, quiabo e beringela.
A dieta também incluiu: aveia, cevada, margarina de origem vegetal, proteína de soja de produtos como leite de soja e salsicha de soja, fatiados frios, "burgers" e almôndegas.

Os cientistas sabiam, há anos, que, individualmente, cada um desses grupos de alimentos podia reduzir o colesterol em 4 a 7%. Entretanto, essa é o primeiro estudo que observa esse tipo de dieta combinada.

NOTÍCIAS QUE MERECEM DESTAQUE

Especialista alerta: dietas são mais perigosas do que obesidade

Artigo do professor Isaac Amigo.
Nota: Esse artigo foi copiado do site do IG em 15/02/2003
(Agência EFE)

O professor de Psicologia da Saúde da Universidade de Oviedo (norte), Isaac Amigo, defende que, a longo prazo, as dietas restritivas e hipocalóricas acabam sendo "mais perigosas para a saúde e os índices de mortalidade do conjunto da sociedade do que a própria obesidade".
Em declarações à EFE, Amigo combate a crença "tão fortemente estabelecida de que as dietas são um exercício de saúde" e garante que "se uma pessoa entra nesse caminho de fazer dietas sucessivas e cíclicas vai conseguir não apenas recuperar o que perdeu, mas no final terá um peso muito superior ao que teria se tivesse mantido uma alimentação adequada, regular e sem altos e baixos ao longo de sua vida".

Em seu livro "A magreza impossível", publicado recentemente, o especialista revela o caráter perigoso de um hábito que está em moda, mas que acaba produzindo nas pessoas que o praticam o efeito contrário.
"Trata-se da magreza impossível, porque perde-se peso muito rapidamente, mas o organismo o recupera na mesma velocidade que o perdeu, incluindo algo mais", reforça Amigo, que também é professor de Psicologia da Personalidade e de Tratamento da Conduta.
Segundo Amigo, o conhecido "efeito ioiô" das dietas "tem sua explicação no processo de seleção natural da espécie humana".
"O metabolismo tende a se tornar lento em períodos de escassez de alimentos para garantir sua sobrevivência, um mecanismo que também é ativado de forma automática no corpo quando se faz dietas restritivas de alimentos e baixas em calorias com a finalidade de aproveitar melhor o que se come", explica.
Esta adaptação repercute negativamente, diz ele, quando a pessoa volta a se alimentar normalmente, sendo possível notar na maioria das pessoas um aumento inicial "disparado" do peso que depois se estabiliza acima dos níveis iniciais. Para Amigo, a doença da anorexia não é uma conseqüência "direta" das dietas. Na verdade, o início de uma restrição alimentar pode se transformar em algumas ocasiões no "detonador" do transtorno ou "na gota d'água".
"O que desenvolve a anorexia é uma série de variações familiares, pessoais e inclusive sociais", explica o professor de Psicologia, acrescentando que "costuma ocorrer em classes médias ou médias altas e está muito relacionado com o fato de que, neste tipo de contexto familiar, as jovens foram educadas dentro do autocontrole e do autodomínio por seus pais para alcançarem metas muito altas".
Segundo Amigo, o culto à magreza se fortalece numa sociedade, na qual por seus hábitos alimentares, sedentarismo e outros costumes, "o mais difícil é se manter magro e, por isso, como poucos conseguem, todo mundo quer emagrecer".

Face ao mau uso das dietas, "que deveriam ser restritas à prescrição médica", o autor de "O preço biológico da saúde" propõe como alternativa mais saudável a prática de exercícios físicos moderados diariamente e uma alimentação variada, rica em hortaliças, legumes e frutas.
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Obesidade e Carnaval!!!

Parece incrível, mais é verdade! Uma das exigências para ser eleito Rei Momo do Carnaval do Rio de Janeiro era ter um peso mínimo bem superior a 100 kg.
UMA VERDADEIRA APOLOGIA À OBESIDADE EXCESSIVA !
Com isso, aqueles que desejavam obter esse título eram obrigados a correr grandes riscos de doenças e, até mesmo, com possibilidade de perder a própria vida.
Recentemente, numa atitude sábia e humana, o Prefeito Cesar Maia determinou que fosse abolida a exigência de peso mínimo para a eleição de Rei Momo.
Essa medida já trouxe grande benefício para o atual Rei Momo. Segundo suas próprias declarações em uma entrevista na televisão, ele se submeteu a uma cirurgia e conseguiu emagrecer bastante.
Essas declarações foram dadas pouco antes da primeira Escola de Samba abrir o desfile de Domingo no Rio de Janeiro em 2 de março de 2003.
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Regime faz efeito em 1% - Pesquisa afirma que apenas uma em cada 100 pessoas emagrece definitivamente.
Publicada em O Dia na quinta-feira, 20 de fevereiro de 2003.
Apenas 1% das pessoas que fazem regime consegue emagrecer e manter seu novo peso permanentemente. O estudo é da empresa de análise de mercado Datamonitor, na Grã-Bretanha.
Mas nem esses resultados para lá de modestos fazem os consumidores pararem de comprar produtos dietéticos. Eles cada vez gastam mais com dietas. A possibilidade de os artigos light e diet falharem não impediu que 34 milhões de britânicos tentassem perder peso no ano passado, gastando o equivalente a mais de R$ 60 bilhões.
O endocrinologista Amélio de Godoy Matos discorda dos resultados. Segundo ele, mais de 1% das pessoas consegue perder peso com um programa de emagrecimento. “Metade dos pacientes tratados com remédio e dieta conseguem perder até 10% do peso. Estudos mostram que, desse grupo, 5% mantêm o peso perdido e 90% recuperam o peso inicial dois anos depois.
A vontade de ficar em forma fez com que a Grã-Bretanha se tornasse o segundo maior mercado de produtos de dieta na Europa, depois da Alemanha. Lá, cada pessoa que quer perder peso gasta por ano, em média, R$ 1.800 com produtos dietéticos.
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Como consumir menos calorias sem usar uma dieta de fome

Esse é o novo desafio da ciência na busca para prolongar a vida
Publicado em O Estado de S. Paulo, sexta-feira, 2 de agosto de 2002
Os mesmos efeitos do baixo consumo de calorias, que prolonga a vida em animais, podem ser obtidos sem uma "dieta de fome", segundo estudo do Instituto Nacional de Envelhecimento dos EUA. Os pesquisadores compararam resultados obtidos com macacos rhesus, submetidos a severas restrições calóricas, com os dados de um levantamento feito com mais de 700 homens em Baltimore, Maryland.
Ao longo de 15 anos, a mortalidade entre os macacos que consumiram menos calorias foi a metade (15%) do grupo com alimentação normal (30%). A maior longevidade foi associada a três marcadores biológicos: temperatura corporal mais baixa, menores índices de insulina no sangue e maior teor do hormônio DHEAS, que costuma decair com a idade.
Os pesquisadores então analisaram o estudo de Baltimore, que durou 25 anos, e descobriram que os homens que viveram mais apresentavam os mesmos biomarcadores, mas com uma dieta normal. "Isso sugere que há outras modificações de estilo de vida que podem trazer os mesmos benefícios da restrição calórica", disse ao Estado o pesquisador George Roth, coordenador do estudo.
Descobrir quais são essas modificações é o próximo passo da pesquisa. Não se sabe se a restrição - que implica em consumo de calorias entre 30% a 50% menor que o ideal - aumenta a longevidade humana. "Não estamos sugerindo que as pessoas deixem de comer para viver mais", adverte Roth. O objetivo é justamente encontrar caminhos alternativos para isso.
"O estudo não está voltado para diminuir a ingestão calórica, mas para bolar drogas que atuem sobre o metabolismo", diz a nutricionista Claudia Juzwiak, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Alto risco - Não é à toa que há tantas pesquisas sobre obesidade. Um estudo mostra que um pequeno excesso de peso - 2 quilos a mais - basta para aumentar o risco de morte por insuficiência cardíaca.
O estudo, publicado no New England Journal of Medicine, avaliou 6 mil pessoas durante 15 anos e mostra que o excesso de peso, por si só - sem estar associado a pressão alta e diabete -, é responsável por 11% dos casos de insuficiência cardíaca em homens e de 14% em mulheres. "Essa é mais uma boa razão para perder peso", disse Robert H. Eckel, do Centro de Ciências de Saúde da Universidade do Colorado, porta-voz da Associação Cardiológica Americana. Cerca de 61% dos adultos dos EUA são considerados obesos pelo estudo. E 13% das crianças e 14% dos adolescentes têm excesso de peso.
(Herton Escobar, com Los Angeles Times)